domingo, 24 de fevereiro de 2008

RESUMO COM OS PRINCIPAIS BENEFICIOS DE CADA ERVA


RESUMO DE ERVAS

ABACATEIRO: diurético, hepático, cálculos renais, dores reumáticas;

ABUTUA: Tonico, diurética, antiflamatoria, , cólicas menstruais, nervosismo;

AGONIADA: atuante nas histerias, asma, menstruação difícil, febres intermitentes, adenite;

ALCACHOFRA: colesterol, obesidade, laxativa, arteriosclerose, diurética, hepática, anemia, acido úrico;

ALCAÇUS: bronquite, laringe, tosse ulceras gastroduodenais e vias urinarias;

ALECRIM: Tonico estomacal, gripes, estimulante hepático, reumatismo;

ALFAFA: anemia, osteoporose, diminui o colesterol;

ALFAVACA: bronquite, gripes, diurética, gases, estados nervosos, aftas;

ALFAZEMA: enxaqueca, calmante, vertigens, analgésica, asma e renite;

ALGODOEIRO: menstruação abundante, diarréias, diurética;

AMOR DO CAMPO: depurativa, diurética, elimina corrimento da uretra e bexiga, rins e doenças do fígado;

ANGELICA: enxaqueca, reumatismo, cólica intestinal, anemia e cardiotonica;

ANIS ESTRELADO: digestiva, relaxante, insônia, gases, aumenta o leite de lactantes;

APERTA RUAO: adstringente, mau hálito, gonorréia e doenças do fígado;

ARNICA DO MATO: regulariza o fluxo menstrual, combate tosse, tonifica o organismo;

AROEIRA: antidiarreico, reumatismo, feridas, hemorróidas, inflamação em geral;

ARTEMISIA: dores de cabeça, insônia, diarréia, cólica menstrual, vermífugo, digestiva;

ASSA-PEIXE: gripes fortes, tosse rebelde, hemorróidas;

BANCHA: estimulante e digestivo, combate a acidez e a fermentação do estomago;

BARBATIMAO: antidiarreico, anti-hemorrágico, uso externo cicatrizante, lavagen intima;


BARDANA: reumatismo, acido úrico, colesterol, herpes, desintoxicaste;
BELADONA: sedativa, analgésica, palpitações, tosse e asma;

BOLDO DO CHILE: afecções e cálculos do fígado, prisão de ventre, digestão difícil, da sono suave;

BUCHINHA DO NORTE: purgativa, expectorante, infecções urinarias, sinusite;

CACTUS: diurético, cardiotonico, ATIVA A CIRCULAÇÃO SANGUINEA;

CALENDULA FLOR: excitante, expectorante, antiespasmódico, fortalece o útero;

CAMONILA FLOR: cólica, regulariza a função digestiva, enxaqueca;

CARAPIA: afecções gástricas, cólicas, desarranjos uterinos, cistite, reumatismo;

CAROBINHA: depurativo, doenças venéreas, reumatismo e vias urinarias;

CARQUEJA AMARGA: desobstrução do fígado, anemia, fraqueza intestinal, perda de sangue;

CASCARA SAGRADA: laxante, emagrecedor, trata a biles e o baço;

CASTANHA DA INDIA: má circulação, flebite varicosa, varizes e hemorróidas;

CATUABA: Tonico na falta de potencia sexual, sono agitado, memória fraca, estimulante;

CAVALINHA: revitalizante, diurética, acido úrico, circulação hipertensão e rins;

CENTELLA-ASIATICA: celulite, gordura localizada, circulatória e reumática;

CHA DE BUGRE: diurético, ulcera gástrica, cicatrizante, antidiarreico;

CHAPEU DE COURO: moléstia da pele, reumatismo, artritismo, siflis, depurativo, combate o acido úrico, gota e ajuda a baixar a pressão;

CIPO CABELUDO: diurético, cólicas menstruais, inflamação da bexiga, gota frieira, calos, coceira;

CIPO CRUZEIRO: diurético, reumatismo, purgativo e depurativo;

CONFREI: rico em proteínas, aumenta os glóbulos vermelhos, ativa o crescimento das células;

CORDAO DE FRADE: estimulante, Tonico, hemorragias, asmas, para lavar feridas;

DENTE DE LEAO: depurativo, diurético, hiperglicemia, hepático, fortificante;

DOURADINHA: diurética, inflamação da bexiga, afecções pulmonares;

ERVA DE BICHO: diurética hemorragia, varizes, falta de menstruação, banhos para hemorróidas;

ERVA DOCE: chá calmante de cólicas de crianças, evita desmaios;

ERVA DE PASSARINHO: diabete, histeria, pneumonia, asma, afecções da pele;

ERVA SÃO JOAO: antidepressiva, indicada nos casos de depressão leve e moderada;

ERVA TOSTAO: inflamação da bexiga, congestão do fígado, cálculos biliares, icterícia, nervosismo;

ESPINHEIRA SANTA: azia gastrite, ulcera, cicatrizante;

FUCUS VESICULOSO: disfunções da tireóide, obesidade;

FUNCHO: digestivo, contra gazes, diurética, aumenta o leite das mães;

GARRA DO DIABO: anti-iflamatório, reumatismo, artrite, fígado e vesícula;

GENCIANA: fraqueza geral, anemia, Tonico e vermífugo;

GENGIBRE: circulatório, Tonico, asma, bronquite, rouquidão e colesterol;

GINKO-BILOBA: oxigenação cerebral, memória, e contra o envelhecimento;

GRAVIOLA: diabetes, colesterol, emagrecimento, reumatismo;

GUACO: reumatismo, albuminúria, nevralgia, tosse, cicatrizante, e calmante geral;

GUASSOTONGA: gastrite, ulcera, cicatrizante, picadas de insetos, aftas, herpes, obesidade;

HAMAMELIS: circulação varizes, trombose, hemorróidas e diarréias;

HIBISCUS: diurético, anti-espasmódico, laxante, digestiva;

HORTELÃ: estimulante, Tonico, digestivo, vermes, calmante, contra reumatismo;

IPE-ROXO: pós-radioterapia, arteriosclerose, bronquite e ulcera;

JABORANDI: gripe, laringe, edema pulmonar;

JAMBOLAO: eficaz no tratamento de diabetes;

JASMIM: digestivo, diurético, relaxante, insônia;

JOAO DA COSTA: ajudar a evitar aborto, calores da menopausa e esterilidade;

JUNCO: espasmos e problemas estomacais;

JURUBEBA: hepatoprotetor, icterícia, vesícula, anemia;

LINHAÇA: diabetes, laxante, problemas de estomago, vias urinarias,

MARCELA-FLOR: indigestão, males do estomago, disenteria, diarréia, diminui a taxa de colesterol;

MALVA: inflamação da pele, diurética, emagrecimento;

MAMICA DE CADELA: Tonico, combate a dor de dente e de ouvido;

MARACUJA: dores em geral, diurética, desinfetante;

MARAPUAMA: esgotamento, impotência sexual, depressão;

MELISSA: crise nervosa, insônia, melancolia;

MENTA: usada como vermífugo;

MIL HOMENS: regulador do ciclo mesntrual, indicada para inflamação do útero e cólicas

NO DE CACHORRO: problemas de visão, estimulante geral, afrodisíaco;

NOGUEIRA: limpa e fortalece o sangue;

NOZ DE COLA: Tonico geral, adstringente, depurativo;

PANACEIA: depurativa, bom para o fígado, diurético e sudorífero;

PARIRABOIA: fígado, gastralgia, azia, e vesícula;

PATA DE VACA: diabetes, depurativa, diurética;

PAU TENENTE: problemas de estomago, calculo renal, calculo do fígado;

PEDRA-UME-KAÁ: eficaz no diabetes;

PFAFFIA: energético físico e mental, diabetes, regenerador de células;

PICAO PRETO: icterícia, asma, hepatite, bronquite;

PARA-TUDO: estomacal, anemia, fraqueza geral, vomito;

PULMONARIA: expectorante, rouquidão, efcçoes pulmonares;

QUEBRA PEDRA: diurético, desobstrui cálculos renais e abre o apetite;

QUINA-QUINA: anemia, gripe e malaria;

RASPAS DE JUA: Tonico, bronquite crônica, expectorante, tosses seca. Uso externo caspas;

SALSAPARRILHA: depurativa, diminui o colesterol e acido úrico.

SALVIA: Tonico mental, digestivo, hiperglicemia, males da menopausa;

SENE: laxativa, regulador intestinal, obesidade;

SETE SANGRIAS: arteriosclerose, pressão alta, febres;

TAIÚIA: limpa o sangue e desintoxica o organismo;

TILIA: antidepressivo, calmante, histerias e dores gástricas;

UNHA DE GATO: inflamações, amidalite, artrite reumática, sinusite e mioma;

URTIGA: hemorróidas, reumatismo, depurativo, siflis, tosse, anemia, diabetes, asma;

UXI AMARELO: combate inflamação de útero, cisto, associado a UNHA DE GATO elimina mioma;

VALERIANA: sedativa, histeria, menopausa, insônia crônica, estresse.
















quinta-feira, 7 de fevereiro de 2008

BARDANA



BARDANA




Bardana
Arctii lappae em Latim
Gobo em Japonês
Bardana e lampazo em Espanhol
Bardane em Francês
Bardana maggiore e lappola em Italiano
Burdock em Inglês
Große klette em Alemão
bardana é uma planta fabulosa, de infinitas qualidades nutricionais e terapêuticas, empregada como um delicioso alimento e, também, utilizada como um excelente medicamento para várias moléstias.

Todas as partes da planta são úteis e eficazes, principalmente quando utilizadas frescas. As raízes e as folhas tenras podem ser utilizadas como alimento. Na Europa as folhas e brotos novos são consumidos como verdura.

Apesar de saborosa, seu consumo é pouco difundido no Brasil, mas é muito utilizada pelos japoneses, o povo que mais a consome, e, também, por adeptos da alimentação macrobiótica, integral, natural e antroposófica.

No Japão, onde é conhecida por "gobô" e cultivada para a alimentação em duas variedades (com talo verde e arroxeado), costuma ser cozida junto a outros vegetais. No "kinpira", uma receita popular nas marmitas dos trabalhadores, fatias de bardana e cenoura são fritas rapidamente e depois cozidas com açúcar e molho de soja e salpicadas com sementes de gergelim.

A planta

Da mesma família da margarida - Asteraceae (ex-Compositae), a bardana (gênero Arctium, espécie Arctium lappa) é originária das regiões temperadas da Europa, sendo muito comum em Portugal, França e Itália. Na América do Sul, nasce espontaneamente até a Argentina e está bem aclimatada no Brasil.Tudo indica que o Japão foi o primeiro país a cultivá-la para o consumo mais intenso.

Cresce ao longo de estradas e em terrenos em que abundem substâncias orgânicas nitrogenadas, como esterco ou restos de animais. Também é popularmente conhecida como erva-dos-tinhosos, pegamassa, carrapicho-de-carneiro e carrapicho-grande.

É uma planta herbácea silvestre bienal, de fácil cultivo, capaz de se desenvolver em ambientes úmidos e sombreados, atingindo até mais de 80cm de diâmetro. Possui um caule robusto e canelado que pode chegar a 1,5m de altura .

Suas folhas caracterizam-se pelo tamanho (grandes), podendo alcançar 40 cm de comprimento. Apresentam formato oval ou
lanceolado (as superiores) e são presas ao caule por pecíolos¹. A colheita de suas folhas deve ser efetuada logo antes da floração.

Suas flores, rosadas ou púrpuras, são pequenas, vivazes e brilhantes. Reúnem-se em cachos que formam o fruto, uma bola de 2 a 3 cm, cheia de falsos espinhos, que aderem à roupa, aos pelos dos animais ou a qualquer superfície com ranhuras. Seu próprio nome científico vem do grego arktos = veludo e lappa = agarrar, uma alusão à sua capacidade de aderência de seus frutos. Durante a Idade Média, os jovens campesinos enamorados tinham costume de colocar nos cabelos de suas namoradas as flores da bardana, pois se prendiam muito bem e são de uma cor rosa muito bonita. A floração ocorre no verão, sendo que suas flores (e os frutos também) são formadas após o segundo ano do
cultivo.

Seus frutos (
aquênios²), castanho-avermelhados quando secos, possuem formato arredondado e "espinhudo" com cerca de 7 mm de largura. Têm sabor picante, amargo e refrescante

Suas sementes possuem sabor adocicado, são amarronzadas, lisas, pequenas e envoltas por uns pelos que provocam urticária quando em contato com a pele. Por isso, ao retirar as sementes, recomenda-se todo o cuidado para os pelos não entrarem em contato com a pele.

Sua raiz é carnuda, fusiforme (em forma de fuso), longa, delgada e profunda, chegando a quase 1,2 m de comprimento e com cerca de 2 a 3 centímetros de diâmetro. São brancas internamente e pardas externamente. Inodora, tem textura crocante e sabor amargo, adocicado e frio. Preferencialmente, devem ser coletadas antes da floração, pois as raízes maduras apresentam suas propriedades terapêuticas reduzidas com o passar do tempo.

Cultivo

Sua reprodução se dá através de sementes, plantadas de preferência na primavera e no outono.

Desenvolve-se melhor em temperaturas que variam de 16 a 22ºC e em solos areno-argilosos, bem profundos, férteis e com boa drenagem para permitir o aprofundamento de suas raízes,

A planta é propagada em monturos, caminhos, fundos dos montes, lugares úmidos, sombrios e onde há restos nitrogenado.

No Brasil, onde pode ser cultivada em praticamente todo o país e durante todo o ano, tem um crescimento vigoroso, sendo considerada uma espécie daninha em pomares e terrenos baldios na região Sul.

Por aqui, além da Arctium lappa, também existe a espécie Arctium minus Bernh., planta de menor porte, com a designação de bardana-menor, bardana comum ou bardana ordinária, com propriedades idênticas. Ambas as espécies vegetam subespontaneamente e florescem no verão.

O cultivo da bardana pode ser uma alternativa para pequenos produtores, que procuram diversificar a produção. É indicada ao cultivo consorciado com outras plantas tais como o funcho e a cenoura.

Na culinária

Suas raízes e as folhas tenras são cozidas e utilizadas como alimento. No Japão é mais utilizada que a própria cenoura na culinária do dia-a-dia. Podemos preparar tempurás, sopas, refogá-la apenas em óleo de soja, cozinhá-la junto com arroz, colocá-la em refogados de carne, etc.

As folhas frescas pequenas (sem o talo pois eles amargam) podem ser utilizadas como a acelga.

As raízes frescas têm um sabor delicado e admitem muitas preparações. As potencialidades da raiz da bardana estão concentradas na casca, tanto que a sabedoria popular afirma que ela não deve ser retirada, para que não sejam perdidas suas propriedades. Para usá-la, é preciso remover bem a terra, escovando-a, mas não descascando-a. Durante o cozimento, a coloração escurece, o que é normal, em razão do ácido tânico, uma substância sem sabor e inofensiva ao organismo. Para evitar esse escurecimento, é só deixar a raiz de molho em água com algumas gotas de vinagre ou limão.

Onde comprar
Pode ser encontrada em lojas de produtos japoneses, em supermercados mais sofisticados e até em boas feiras-livres.

Como Conservar
A raiz fresca pode ser conservada por mais tempo na geladeira, envolta em papel absorvente e dentro de um saco plástico.

Para secagem, deve-se lavar as raízes, e deixá-las a sombra em local com boa ventilação (temperatura máxima de 35ºC.). Este mesmo processo pode ser aplicado às suas folhas. As raízes secas devem ser guardadas em sacos de pano bem limpos e as folhas em recipientes de vidro, bem fechados, sempre ao abrigo da umidade. Em alguns lugares, costuma-se mergulhar as raízes em água fervente antes da secagem para conservar um elevado teor em substâncias ativas.,

Propriedades Nutricionais

Usada como alimento, a bardana é altamente nutritiva e estimulante do sistema nervoso e imunológico, eliminando, também, o ácido úrico. Fornece proteínas, glicídios, fibras, cálcio, fósforo, ferro, vitamina A, B1, riboflavina, niacina e vitamina C. Assim como todas as raízes, a bardana também é rica fonte de sais minerais.

Valor Calórico: 100 gramas de bardana fornecem 82,4 calorias.




Algumas receitas medicinais com Bardana

Chá, feito com 300 gramas de folha para 1 litro de água, é bastante indicado no tratamento das cólicas hepáticas, enfermidades cardíacas, furúnculos, bronquite, cálculo renal, cálculo biliar e afecções da bexiga, além de funcionar como antídoto para o envenenamento por mercúrio metálico e combater os efeitos de agentes poluentes, como o dióxido de enxofre e o monóxido de carbono.

Cataplasma da raiz é útil nas contusões, no reumatismo, artrite, micoses, herpes e queda dos cabelos.

Para eliminar aquelas crostas da cabeça do bebê, coloque mais ou menos 30gr. de folha de bardana em um litro de água fervente, tamper e deixe descansar por 15 minutos. Depois de filtrar, aplique sobre o local afetado várias vezes ao dia.


Usos Medicinais
A bardana de uma planta herbácea especial, totalmente atóxica, cujo êxito medicinal data da Antiguidade e nunca foi contestado através dos séculos. Sozinha, ela, praticamente, funciona como uma farmácia inteira. Pode ser empregada até mesmo diariamente por longos períodos.

Possui uma grande capacidade depurativa, ou seja, consegue eliminar toxinas que muitas vezes ficam retidas no sangue e que podem ser a origem de inúmeras doenças: gota, doenças de pele como psoríase, furúnculos e eczemas, reumatismo, males digestivos. Sua principal indicação terapêutica é em doenças crônicas da pele. Isto pode ser explicado pela presença de um princípio antibiótico eficiente sobre as bactérias gram+ tipo estafilococos e estreptococos, sendo muito ativo em afecções do tipo furunculose e acne, aliviando o tormento de muitos adolescentes, além de promover a cicatrização de feridas e ulcerações consideradas rebeldes.

Por sua ação fungicida, é utilizada nos tratamentos de afecções do trato genital e suas propriedades diuréticas e sudoríferas, auxiliam nos processos reumáticos e gotosos, sendo considerada uma boa planta para eliminar o ácido úrico.Em função de sua marcante ação purificadora do sangue, ajuda no tratamento do diabetes atuando como hipoglicemiante, auxilia na normalização da porcentagem de açúcar no sangue, o que reforça sua ação contra a acne. Provoca, ainda, o aumento das secreções biliares e hepáticas. Sua ação estimulante sobre a produção de bílis e seu efeito diurético explicam seu papel como depurativo.

Acredita-se que o consumo da raiz da bardana, também, pode ajudar a melhorar o desempenho sexual.

Na fito-cosmética, tem indicação nos casos de caspas, seborréia e queda de cabelos.
PecíoloParte da folha que une o limbo ao caule. Organizado para sustentar a folha, às vezes se desenvolve em forma laminar e foliácea, como nos filódios das acácias. Voltar

AquênioFruto provido de semente única, solta no interior do pericarpo, e que não se abre depois de maduro. Miúdo, seco e indeiscente, característico da família das compostas, como a dália e a margarida, ocorre sobre a pele dos morangos e no interior dos figos, sob a forma de pequenos grãos. Voltar

terça-feira, 5 de fevereiro de 2008

BARBATIMAO


Barbatimão (Stryphnodendron adstringens)
Estamos diante de uma das plantas medicinais brasileiras mais conhecidas pelos raizeiros e profissionais de saúde que trabalham com ervas medicinais. O barbatimão é uma arbórea nativa dos cerrados brasileiros, muito difundida na região Norte, Centro-oeste, Nordeste e Sudeste. Planta perene que pode atingir de dois a seis metros de altura, com copa arredondada, floresce entre os meses de outubro a fevereiro, com a produção de vagens entre outubro e março. O pólen produzido pelas suas flores é tóxico para as abelhas não devendo ser iniciada a apicultura onde existe uma grande incidência de barbatimão.Suas vagens são tóxicas ao gado, que durante a seca, pela falta de capim, costumam se alimentar de suas folhas e das vagens caídas ao solo.Por outro lado, o gado também serve para a dispersão da espécie, pois ao defecar suas sementes, estas acabam germinando no estrume, aumentando a incidência no pasto.Há algumas décadas atrás, o Barbatimão era muito procurado pelos curtumes, pois utilizavam suas cascas no processo de curtimento de couro. Os taninos que estão presentes em até 30% em suas cascas, possuem a capacidade de transformar a proteína animal em couro. Esta coleta desenfreada levou à diminuição significativa desta espécie em algumas regiões. Alem isso, a ocupação irresponsável dos cerrados brasileiros acabou reduzindo significativamente a presença do barbatimão entre nós.Foram os índios que primeiramente utilizaram esta planta em sues rituais de cura. Era conhecida como yba timó, que significa "árvore que aperta", isto devido à grande ação adstringente que possui. Já era utilizada pelos prajés como planta cicatrizante e antiinflamatória, conhecimento este que foi passado aos caboclos e acabou chegando até aos centros de pesquisa da atualidade.Popularmente é uma planta muito empregada como cicatrizante, principalmente pelas pessoas do campo, em feridas ou machucados em animais. As pessoas costumam fazer um chá bem forte de suas cascas e banhar o local de duas a três vezes ao dia. Ou então pegam as cascas, moem e pulverizam em cima do machucado. Por ser adstringente, eliminam a água de dentro das células, provocando uma contração das fibras. Isto facilita a cicatrização, diminuindo a hemorragia. É um grande agente anti-séptico já comprovado cientificamente, combatendo bactérias e fungos.Em casos de escaras de decúbito existe um trabalho mostrando os resultados surpreendentes na cicatrização, sendo que em até 80% dos casos as escaras cicatrizam em poucas semanas.Internamente o barbatimão é usado para o tratamento de úlceras e gastrites, fazendo parte de muitas garrafadas para estes fins. Mas alguns trabalhos têm demonstrado que para poder atingir estes resultados devemos usar em baixas dosagens e por um período muito curto, caso contrario os taninos irão começas a irritar a mucosa gástrica.Devido a sua grande ação anti-séptica é muito empregado em lavagens vaginais para os casos de leucorréria, infecções vaginais, irritações e feridas. Uma outra alternativa mais prática para os dias atuais poderia ser os géis ou cremes vaginais de barbatimão.Este é mais um exemplo de nossa riqueza botânica, que uma vez explorada com racionalidade pode trazer inúmeros benefícios à comunidade.

BANCHA


Chá verde torrado 100% natural. Não contém glúten. O banchá é uma ótima bebida para consumo diário e, como praticamente não contém cafeína, pode ser utilizado por adultos e crianças. Sua ingestão aquecida após as refeições auxilia a digestão, tem efeito alcalinizante, tonificante e diurético. Devido a estas propriedades, muitas pessoas o utilizam em dietas de emagrecimento. Possui boa quantidade de substâncias antioxidantes e anticancerígenas (as catequinas), além de vitaminas e minerais.

ARTEMISIA



ARTEMÍSIA - (Artemísia vulgaris)

Também chamada de erva do fogo

USO MEDICINAL
A Artemísia é a principal erva do aparelho uro-genital feminino. Previne doenças, regulariza o ciclo menstrual, alivia as cólicas.
Também é empregada para anemia, cólicas, debilidade do estômago, gastrite, menstruação deficiente, nervosismo, nevralgia.
É uma excelente diurética, e porisso ajuda muito no funcionamento e na limpeza constante dos rins.
Para prevenção e tratamento dos problemas femininos, usa-se a artemísia, com a tanchagem e o sabugueiro.

USO ENERGÉTICO:
Em grego artemísia significa integridade e boa saúde.
Ela é a erva da mulher, para recompor o Eu feminino, para ajudar a mulher a se integrar muito mais no seu papel, com sua maternalidade e sensibilidade. É ótima para mulheres que precisam ser sempre fortes, ou que não se assumem inteiramente, pois precisam fazer numa grande parte da sua vida, papel de homens. Essas mulheres têm normalmente problemas menstruais. Também é conhecida desde a antigüidade por ajudar nos partos. Seu nome provem da deusa Artemis, que era a protetora dos partos.
A Artemísia deve ser usada por pessoas que constantemente precisam de uma limpeza energética profunda, e quando há necessidade de limpeza profunda de toxinas físicas e energéticas.
Num almanaque médico astrológico de épocas renascentistas apareceu escrito por um autor desconhecido os segredos da artemísia: "Infunde alento, ânimo e força, a quem a trouxer consigo junto do coração. Essa erva, bebida num copo de vinho branco, tira logo o cansaço do caminho. E tem outra rara virtude, que o caminhante que a trouxer, sentirá muito menos o caminhar. Estas virtudes recebe essa erva de uma estrela que os astrólogos chamam Algol."

USO CULINÁRIO:
Licor De Artemísia
300 g de erva fresca, lavada e seca.
3 buquês de sabugueiro
Colocar essas ervas num vidro e cobri-las com pinga de boa qualidade e baixo teor alcóolico.
Deixar repousar por 21 dias
No dia marcado, coar a pinga para garrafas escuras, deixando-as pela metade e o resto completar com calda grossa de açúcar.
Deixar repousar em lugar escuro por 45 dias.
Esse licor, se tomado regularmente evita a entrada de qualquer energia negativa.

OUTROS USOS:
- Os emplastos de artemísia no plexo solar, limpam , energizam e dão coragem.
- Os escalda pés de artemísia evitam doenças renais.
- Ramos de artemísia presos as portas da casa evitam a entrada de inveja e qualquer energia negativa.
- As vassouras feitas com artemísia protegem o ambiente e atraem espíritos benfazejos.
- Os banhos de imersão com chá forte de artemísia, facilitam o parto e ajudam os muito nervosos, neuróticos e histéricos.

AROEIRA



Aroeira
Nome científico: Lithraea molleoides (Vell.) Engl.
Nome popular: aroeira-branca
Família botânica:
Anacardiaceae
Arbusto ou árvore pequena, ca. 7m de altura, caule tortuoso e casca pardo-vermelho-escura, muito fendida. Folhas alternas, alado-pecioladas, compostas, com três a cinco folíolos sésseis, oblongo-espatulados, coriáceos, glabros. Flores verde-amareladas, pequenas, pubescentes, dispostas em panículas. Fruto drupa globosa branco-esverdeada.
Conhecida como aroeira-brava, ou simplesmente aroeira, a espécie L. molleoides é nativa no Brasil; ocorrendo naturalmente nos estados de Minas Gerais e Rio Grande do Sul; nos outros estados aparece cultivada com fins ornamentais. Ela é empregada na construção civil e como agente tintorial (Schvartsman, 1979).
Do gênero Lithraea, a espécie Lithraea molleoides é responsável pelos casos mais graves de dermatites fitogênicas. Estas dermatites são desencadeadas por ação alergizante, na qual as lesões dependem da prévia sensibilização do sistema imunológico (Ellenhorn & Barceloux, 1988). Os componentes alergênios de toda a família estão dentro de um grupo de substâncias denominadas coletivamente de "urushiois". Quimicamente, trata-se de substâncias com núcleo catecólico e de cadeia alifática saturada ou insaturada, com 15 a 17 átomos de carbono. São extremamente lipofílicas e acumulam-se nas membranas celulares. In vivo, são oxidadas a quinonas eletrolíticas que se comportam como haptenos e reagem com proteínas da pele para formar antígenos, provocando reações de hipersensibilidade (Ale et al., 1997). Logo a seguir, células T são ativadas e carreiam os complexos formados pelas proteínas com os urushiois para o retículo endotelial, onde fatores humorais irão produzir um estado generalizado de sensibilidade cutânea (Kalergis et al., 1997; Baldwin et al., 1999). Quatro 3-n-alquilcatecóis (3-pentadecilcatecol, 3-pentadecinilcatecol, 3-heptadecinilcatecol e 3-hepta-dec-dienilcatecol) relacionados foram identificados por Ale et al. (1997) como sendo os princípios ativos responsáveis pela toxidez de L. molleoides e L. brasiliensis Marchand.
Os urushiois são encontrados em canais resiníferos contidos nas folhas, caules e raízes. Eles não escoam para a superfície, e a exposição destas substâncias requer trauma da planta (Rademark & Dieffil, 1995). Este fato entra em conflito com relatos de alguns pacientes que dizem ter se sensibilizado após terem apenas passado perto da planta. Para explicar este tipo de relato, alguns autores teorizam a existência de substâncias alergenias voláteis que emanam do vegetal. Contudo, os urushiois não se volatilizam. O que provavelmente ocorre é o contato do paciente com objetos, com animais domésticos ou com partículas de poeira que possam carregar os urushiois que foram expostos em algum episódio de trauma do vegetal. Os urushiois podem reter sua potência sensibilizadora indefinidamente no estado seco (Ellenhorn e Barceloux, 1988).
A síndrome inicial de hipersensibilidade causada por esta planta tóxica aparece cerca de 24 a 48h após a exposição. Os sintomas são: queimação, eritema e prurido intenso, seguido do desenvolvimento de vesículas. As lesões aparecem primariamente nas áreas expostas, podendo ocorrer lesões secundárias nas genitálias ou em outras áreas para as quais os catecóis possam ter se espalhado (Ellenhorn & Barceloux, 1988).
Em casos simples, a aplicação de anti-sépticos suaves é suficiente para o tratamento, visto que a dermatite é autolimitante e desaparece com duas ou três semanas. Casos mais graves exigem a administração de anti-histamínicos e corticóides. A regressão do quadro toxicológico nestes casos é mais lenta, devendo-se controlar o aparecimento de possível infecção secundária (Ellenhorn & Barceloux, 1988; Schvartsman, 1979).

segunda-feira, 4 de fevereiro de 2008

ARNICA DO MATO


ARNICA DO MATONome científico: Solidago microglossa De Candolle, AsteraceaeComo Funciona: Os flavonóides presentes na ARNICA DO MATO têm ação antioxidante devido à interação com as proteínas. A albumina, proteína mais abundante do plasma sanguíneo, tem ação antioxidante, que é aumentada em decorrência da sua ligação ao flavonóide quercetina, diminuindo com isto a formação de processos inflamatórios.(TOLEDO DE O, T et al, 2003).
Indicação: Uso oral: Antiinflamatório e descongestionante.Uso externo: Contusões, hematomas, distensões musculares, edemas, acne e furúnculos.Apresentação: Medicamento Fitoterápico em tintura de 100ml e cápsulas com 50 unidades.
Quando não utilizá-lo: Em caso de hipersensibilidade; para gestantes e lactantes. A tintura, por conter álcool, não administrar para crianças e pessoas sensíveis ao álcool.

APERTA RUAO



Planta anti-gonorréica,combate as doenças do fígado e dos rins, actua também sobre a bexiga. Externamente utiliza-se em lavagens na queda do útero (prolapso) e em caso de hemorróidas.Diurético, adstringente, afecções das vias urinárias, uretrite, blenorragia, cistite.
Usam-se as sementes no tratamento das feridas, em banhos. Em banhos demorados, as folhas têm sido usadas nos casos de queda do útero e no tratamento de hemorróidas.
Não recomendo o uso interno.
Outros nomes da planta: Tapaburaco (Dispensando cirurgias inúteis na vulva).
Este produto não substitui a orientação médica, no caso de persistência dos sintomas, um médico deverá ser consultado.

domingo, 3 de fevereiro de 2008

ANIS ESTRELADO


ANIS ESTRELADO - Illicium verum fevereiro/2005
Existe uma grande confusão com o nome anis. No Brasil refere-se ao anis estrelado, só que no resto do mundo o termo “anis” ou “anis-verde” é empregado quando se refere à planta Pinpinella anisum, que aqui no Brasil é chamada de “erva-doce”. O anis estrelado não é muito empregado no Brasil, provavelmente devido ao preço um tanto quanto salgado. Não é cultivado em nosso território, sendo importado principalmente da Europa. O anis-estrelado é uma árvore que pode chegar até 10 metros de altura produzindo pequenas flores amarelas; suas folhas são largas e de verde muito intenso, e o que mais caracteriza esta planta são seus frutos na forma de estrela, sendo que no interior de cada “ponta” existe uma semente. Esta árvore parece com o pé de eucalipto, e pode produzir até 4.000 frutos por colheita. Possui coloração marrom e forte aroma característico, sendo muito mais forte que a erva-doce ou o funcho. É muito empregado pela indústria farmacêutica, de bebidas e perfumaria. O nome de Illicium vem do radical latino illicere, que quer dizer “atrair e seduzir”, daí vem o termo em português aliciar. E foi dado este nome devido ao aroma forte e agradável que exala, realmente seduzindo as pessoas.
Sua origem é tida como chinesa. No século XIX Lord Cavendish foi o primeiro a conhecê-la na China, e foi a pessoa que o introduziu na Europa. A parte do vegetal que se utiliza são os frutos com suas sementes. Muito rico em óleos essenciais, são utilizados principalmente como aromatizantes.
É muito parecida com as ações da “erva-doce”, sendo muito empregado como digestivo e principalmente como carminativo, ou seja facilita a eliminação de gases estomacais e intestinais, além de ser um excelente anti-espasmódico. É muito comum o chá para cólicas intestinais para recém nascidos, mas deve-se tomar cuidado com os excessos, pois pode intoxicar as crianças.
Não temos muitas aplicações do anis estrelado em nossa cultura, mas pode-se preparar um delicioso chá que pode ser tomado tanto quente quanto gelado. Pode-se ferver leite com alguns frutos do anis e empregar este leite na produção de bolachas, pães ou outros produtos. Usa-se também para a produção de licores ou outras bebidas alcóolicas. Os chineses utilizam apenas um fruto para temperar pedaços grande de carne, e acreditam que se cozidos juntamente com os frutos do mar evitariam possíveis envenenamentos.

ANGELICA



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ANGÉLICA - Angelica sylvestris L.Referência: 1248POTE 100 g.PARTES USADAS: Rizoma e raizORIGEM DO PRODUTO: Brasil DESCRIÇÃO: (Angelica sylvestris L.) Planta herbácea que costuma medir de 1 a 2 m de altura. O seu caule é grosso e canelado, em cujo extremo se encontram as flores distribuídas em forma de umbela.
Os seus princípios activos são o felandreno, de ação digestiva , espasmolítica, angelicina e que exerce uma ação sedativa e equilibradora sobre o sistema nervoso. A estes princípios activos se devem as suas autênticas propriedades medicinais: INDICAÇÃO: Digestiva e carminativa: É um grande tônico e estimulante das funções do aparelho digestivo,aumenta o apetite, facilita a digestão, aumenta a secreção de sucos gástricos , elimina os gases e fermentações intestinais (Œ). É a planta por excelência para os que têm falta de apetite, os debilitados e os dispépticos. Muito indicada para aqueles que sofrem de estômago descaído ou atónico (ptose gástrica). Dá bons resultados no caso de enxaqueca de origem digestiva. Tonificante e equilibradora do sistema nervoso, torna-se muito útil nos casos de depressões, neurose , debilidade nervosa (Œ). Recomenda--se aos estudantes em época de exames, pessoas com stress, convalescentes de doenças debilitantes , e a todos aqueles que precisam superar alguma prova difícil.

sexta-feira, 1 de fevereiro de 2008

AMOR DO CAMPO


Familia : LEGUMINOSAE
Nome Cientifico:MEIBOMIA TRIFOLIA D.C.
Nomes Populares:AMORZINHO-SECO, CARRAPICHO, TREVINHO-DO-CAMPO, TREVO-DO-CAMPO,
Indicacoes Terapeuticas:ANTI-LEUCORREIA, DEPURATIVA, LAXATIVA, ANTI-INFECCIOSO PULMONAR.

ALGODOEIRO



Familia : MALVACEAE
Nome Cientifico:GOSSYPIUM SP.
Nomes Populares:ALGODAO, ALGODAO-DE-MALTA, ALGODAO-HERBACEO, AMANIU, COTON,
Indicacoes Terapeuticas:HEMOSTATICA, OCITOCICA, EMENAGOGA, DIURETICA, ABORTIVA, EMOLIENTE, CONTRA INFECCAO UTERINA, DISMENORREICA(REGRAS PROFUSAS), DOR OVARIANA INTERMITENTE, HEMORRAGIA POST-PARTUM, RETENCAO DE PLACENTA, BOUBA, CRAVO, DARTRO, AFECCAO OVARIANA, METRORRAGIA, VER PL.INTEIRA/INFUSAO/XAROPE.

ALFAZEMA


Alfazema ou Lavanda Medicinal Diurética, expectorante, sedativa, antiinflamatória, sudorífica, antiespasmódica, anti-séptica, cicatrizante e colagoga.Infusão para dores de cabeça e acalma os nervos. Alivia falta de urina, doenças de baço, cãimbras, gota, inapetência, insolação, fraqueza, vômitos, hipocondria,falta de regras, insolação, vômitos. Bom para digestão, dores reumáticas, tosses e resfriados, cistites e inflamações das vias urinárias, facilita a produção e eliminação da bile, combate enxaqueca.
Gargarejo com decoção das flores alivia a dor de dente. Infuso- 5 gs de flores em 100 ml de água fervente por 10 minutos. Tomar 3 vezes ao dia, entre refeições.
Macerado- 10 gs em 100 ml de azeite, por 4 semanas ou em banho maria por uma hora e deixe macerar no mínimo 7 dias. Tomar 5 gotas como no infuso.
Cosmética: Fazer uma água tônica para acelerar a substituição das células nas peles sensíveis e como anti-séptica contra acne. Agente de limpeza e tônico para todos os tipos de pele. Recomendável para peles com acne.Uma decocção de sumo de pepino com lavanda dá uma boa loção de pele.
UtilizaçãoUso caseiro: Fazer com a flor saquinhos para gavetas (espanta traças), almofadas e poutporris. O infuso das flores esfregado no couro cabeludo livra-o de parasitas; alguns veterinários também utilizam para destruir piolhos e outros parasitas. Moscas e mosquitos também não gostam do seu cheiro, poutpourris com lavanda afastam os insetos. Uso culinário:Flor para aromatizar compotas Uso mágico: Na África as flores e folhas são usadas contra maus-tratos maritais. Significa universalmente pureza, castidade, longevidade, felicidade.
Dormir sobre ramos de lavanda abranda a depressão.
Aromaterapia: O óleo essencial é usado para cortes, queimaduras, reumatismo, alergias de pele, queimaduras de sol, dor de cabeça,insônia, problemas inflamatórios, brotoeja, artrite, pelas propriedades bactericidas e anti-viróticas.
Também é eficaz para restaurar a circulação dos pés.
O banho perfumado com óleo essencial de alfazema é excelente tratamento contra a insônia.Efeitos colaterais: Evitar uso prolongado.Torna-se excitante se usada em dose tóxica.É planta inadequada à água de chimarrão pelo gosto canforado da infusão.
Origem Cresce principalmente nas regiões quentes do Mediterrâneo, encontrada aclimatada e nativa em diferentes pontos do globo. Desde há muito conhecida e utilizada pela Humanidade. Batizada de nardus pelos gregos, assim batizada por causa de Naarda, cidade síria à beira do rio Eufrates.A tranquilidade e a pureza são inerentes à fragância de alfazema. Perfume fresco e limpo, era o aditivo de banho preferido dos gregos e romanos, e o nome deriva do latim lavare (lavar). Conta-se que a peste não chegava aos fabricantes de luva de Grasse pois eles usavam a alfazema para perfumar o couro. Isso fez com que as pessoas na época andassem sempre com alfazema. Durante as duas Grandes Guerras, a alfazema foi utilizada para limpar os ferimentos; seu óleo vem sendo testado em bandagens cirúrgicas.Característicase CultivoSubarbusto perene, de 30 a 60 cms de altura,muito ramificado. Folhas opostas, estreitas, verde acinzentadas, com 2 a 5 cms de comprimento. Flores em espigas, que vão do branco, azuis, brancas ou róseas.
O caule é quadrado, tornando-se lenhoso a partir do segundo ano, quando deve ser replantada.Cresce bem em solos arenosos e cálcareos. Prefere locais ensolarados e bem drenados, protegidos do vento.Outras espécies MLavandula officinalis, L. spica, L. lanata, L.a. Vera, L.dentata, L. stoechas Rosmaninho, L. a. Nana alba
Nomes PopularesAlfazema, lavanda, lavândula, nardo, espicanardoNome CientíficoLavandula angustifolia / família LabiadasPlanetaMercúrio


USO MEDICINAL
A alfazema é usada para restabelecer o fluxo menstrual. É calmante e alivia as dores de cabeça. É ótima para quem tem enxaquecas, se usada em tratamento constante. Alivia o coração , é boa para hipocondria e tonturas decorrentes de abalos nervosos.

USO ENERGÉTICO:
A alfazema é perfeita para quem vive perseguindo seus ideais e não consegue concretizá-los. A pessoa tem um sentimento constante de fracasso e julga que nada que faz dá certo. É a erva dos deprimidos e tristes, que não se acreditam, e por isso mesmo deixam que qualquer impecilho frustre seus ideais. Pode ser usada também para ajudar pessoas imaturas, infantis, e que sempre estão vendo a vida por seu próprio prisma.

OUTROS USOS:
- A Alfazema deve ser usada em adolescentes, que se acham feios e têm complexo de inferioridade.
- Na forma de banhos, facilita o parto, pois fortalece e dá auto confiança.
- O maior uso conhecido da Alfazema é na cosmética e perfumaria. Os chás feitos com Alfazema acalmam as peles sensíveis e delicadas, além de agirem como ótimos limpantes para pele com acne
- A Alfazema é muito conhecida como Erva do Amor. Seus banhos são conhecidos por atraírem o amor para a vida da pessoa que os usa.
- Os saches com galhinhos de alfazema seca, além de perfumarem a roupa, eliminam traças e insetos de dentro do armário.
Podem ser feitos de duas formas:
1- secar vários ramos de alfazema
Misturar em 1 lt. de álcool, 10 g de óleo essencial de alfazema ( lavanda) e 5 gotinhas de fixador para perfumes.
Colocar os galhinhos secos de alfazema em 1 vidro de boca larga e cobri-los com o álcool com essência.
Aguardar 24 h , peneirar, guardando o álcool perfumado para fazer mais saches, colocar a planta em um saquinho plástico e num saquinho de pano, inserindo-os nos armários e gavetas.
2- Você pode fazer o mesmo processo com raspas de madeira, que são conseguidas numa carpintaria, caso não tenha a alfazema em quantidades suficientes.

quarta-feira, 30 de janeiro de 2008

ALFAVACA



Alfavaca
Variedade do manjericão, a alfavaca é um arbusto de origem brasileira que atinge até 50 cm de altura.
Tem um sabor adocicado, muito parecido com o manjericão, embora as suas folhas sejam mais graúdas (4 a 6cm de comprimento).
Tem flores pequenas lilases.
O aroma é mais pronunciado em regiões de temperaturas mais altas.

Nome Científico: Ocimum gratissimum

Outros nomes: manjericão nacional e por basilicão-da-folha-estreita, alfavaca cheirosa, manjericão grande-erva real, manjericão dos cozinheiros, alfavaca de vaqueiro, manjericão doce, basilicão, basílico grande ou doce.

UtilizaçãoUso caseiro: Afasta mosquitos e embaixo do travesseiro faz ter uma boa noite de sono. No interior do país, também é empregada para perfumar banhos de crianças e de recém-nascidos.
Uso culinário: A alfavaca fresca entra no preparo de saladas, pizzas, massas, cogumelos, carnes, sanduíches e sopas. Combina com molho de tomate, queijo parmesão, berinjela, abobrinha e tomate fresco. Use-a também nas receitas que pedem manjericão. (ver manjericão)
Como ConservarFresco - pique as folhas e coloque-as num vidro fechado, com azeite.Seco - em recipiente fechado protegido da luminosidade e umidade.

Efeitos medicinais:
Há muito tempo a alfavaca é usada para combater a melancolia.
É uma planta rica em óleos essenciais como o Tanino e a Alcânfora. Use no banho da seguinte forma: retire o suco (bata no liquidificador ou amasse bem), coe e coloque em uma bacia com água e, após o banho, se banhe com esta água. Além de cheiroso é relaxante.
Sob a forma de chá alivia a cólica renal e combate pedra nos rins.
Expectorante para tosse. Prepare um xarope com mel.
Em gargarejos, use contra aftas e inflamações da garganta.
As folhas verdes amassadas servem para cicatrizar e desinfetar feridas. Na catapora use diretamente sobre a pele.
Para tonturas e vômitos use infusão de folhas secas.
Contra a queda de cabelo friccionar uma infusão no couro cabeludo por duas semanas.

ALFAFA


ALFAFA -
Medicago sativa - L.Referência: 1144POTE 100 g.PARTES USADAS: Parte AéreaORIGEM DO PRODUTO: Brasil DESCRIÇÃO: A alfafa (Medicago sativa) é uma leguminosa perene (renovada constantemente pela natureza), pertencente à família Fabaceae e subfamília Faboideae. Originalmente encontrada na Ásia Menor e no Cáucaso. Apresentando uma grande variedade de ecotipos (sub tipos adaptados ao clima da região).
Em Portugal é também chamada de Luzerna.
INDICAÇÃO:
O chá de Alfafa combate o escorbuto, falta de apetite, má digestão, úlceras nervosas, cistite, reumatismo e artrite.
COMO FAZER:
2 colheres de sopa de erva para 1 litro de água. Ferva a água, junte a erva e deixe levantar fervura. Desligue o fogo e abafe por dez minutos.
COMO BEBER:
Tomar um copo de chá durante 4 dias por semana. Intercalar e repetir a dose outras vezes.

ALECRIM






Alecrim - Uso Como Especiaria e Medicinal e seu CultivoRosmarinus oficinalis

Taxonomia - USP
ALECRIM
http://www.ciagri.usp.br/planmedi/pm0634.htm
Familia : LAMIACEAE
Nome Cientifico:ROSMARINUS OFFICINALIS L.
Não confunda com o nome popular da árvore

O alecrim é originário da Costa do Mar Mediterrâneo. É também conhecido pelo nome de "Rosmarinus" que lembra a denominação latina "ros marinus" - "rosa do mar".
Para os romanos esta planta simbolizava o amor e a morte e por isto era plantada próximo à soleira das portas das casas. A igreja católica também o usava nos seus rituais, queimando-o como incenso.Até hoje diz-se que o alecrim é um excelente amuleto contra o "mal olhado".Na culinária é recomendado para carnes de porco, cabrito carneiro e peixe. É usado também para aromatizar vinagres e óleos.
Observação: Por ter um sabor muito forte, deve ser usado com moderação.
CURIOSIDADE:Alguns raminhos de alecrim jogados sobre as brasas enquanto se faz churrasco, deixa a carne com um aroma delicioso.

ERVAS
Alecrim
(também conhecida como alecrim-de-jardim e alecrim-rosmarino) – Erva de um verde intenso, folhas espinhosas e sabor forte. Pertence à família das labiadas, é aromática e suas flores têm propriedades estimulantes. Podem ser encontradas frescas ou desidratadas. O alecrim concentra mais seu sabor quando não está fresco. Neste caso, é recomendável usar uma quantidade menor. Tanto o ramo quanto suas folhas longas podem ser adicionadas às comidas. Sempre devem ser retiradas do prato antes deste ser servido. Excelente ingrediente para carnes, como cordeiro, frango assado, vitela, porco, carne vermelha e peixes. Em espanhol: romero Em outros idiomas: roris marini (latim), rosemary (inglês), romarin (francês), ramerino (italiano) e rosmarin (alemão).

Alecrim - folhas(Rosmarinus officinalis)
O alecrim é uma planta que "cresce no campo sem ser semeada", muito usada também nos jardins e de todos bem conhecida.
Descrição antiga(in: PLANTAS QUE CURAM, abade Charles Tierry, sem data)

Arbusto aromático que floresce quase todo o ano. A sua essência entra em muitos medicamentos, composição de bálsamos para fricções, e de certos produtos de perfumaria - água de Colônia, por exemplo.O alecrim é, principalmente, um medicamento estimulante para todas as pessoas atacadas de debilidade extrema, e emprega-se também para combater as febres intermitentes e a febre tifóide.Uma tosse pertinaz desaparecerá com infusões de alecrim.Também se recomenda a todas as pessoas cujo estomago seja preguiçoso para digerir.Uma infusão de alecrim faz-se com 4 gramas de folhas por uma chávena de água a ferver.Tome-se depois das refeições.

MonografiaComissão Alemã
Tradução de Herbal Drugs and phytopharmaceuticals
Usos
Internamente: Queixas dispépticas; tratamento complementar de problemas reumáticos.Uso externo: Problemas circulatórios
Contra-indicações
Não conhecidas
Efeitos secundários
Não conhecidos
Interações com outros medicamentos
Não conhecidas
Posologia
Internamente: Dose diária de 4-6 gr de planta (folhas secas), 10-20 gotas de óleo essencial; quantidades equivalentes.Uso externo: 50 gr para um banho; 6-10% de óleo essencial em preparações líquidas ou semi-sólidas; quantidades equivalentes.
Modo de Administração
Planta partida para infusão; planta em pó; extracto seco; outras preparações farmacêuticas para uso interno ou externo.
Efeitos
Experimentalmente: espasmolítico das vias biliares e intestino delgado, inotrópico de forma positiva, aumenta o fornecimento de sangue às coronárias.No Homem: Irritante cutâneo, estimula a circulação sanguínea (quando usado externamente).

Folheto InformativoLicença Padrão Alemã
Tradução de Herbal Drugs and phytopharmaceuticals
Usos
Internamente: Flatulência, sensação de distensão e pequenas desordens do foro gastro-intestinal e biliar.
Contra-indicações
As preparações de Alecrim não devem ser tomadas durante a gravidez.
Posologia e Modo de Administração
Internamente: Adicionar cerca de 150 ml de água quente a uma colher cheia (2 gr) de Alecrim. Passados 15 minutos, filtrar por coador para chá.Se não houver indicação em contrário, beber quente uma chávena de chá recentemente preparado, três a quatro vezes por dia entre as refeições.Uso externo: Se não houver indicação em contrário, adicionar cerca de 100 gr de Alecrim a 20 litros de água para banhar as partes afetadas.

Cultivo
AlecrimRosmarinus officinalisRomero - Rosemary
Histórico
O nome Rosmarinus do latim significa "orvalho que vem do mar", justificado pelas flores azuladas que inundam as praias do Mediterrâneo, lembrando o orvalho. Além de ser símbolo de fidelidade entre namorados, era usado na Era Medieval para purificar os quartos de doentes. Pela reputação de estimular a memória, conta-se que estudantes gregos usavam ramos de Alecrim nos cabelos, quando submetidos a exames.
Como é produzido
O Alecrim é produzido em terra vegetal dentro de nossas estufas, com mudas de alta qualidade, através de sistema de irrigação rigorosamente controlado e nas condições e ambiente ideais para o desenvolvimento da planta.
Como usar
Os temperos Horta em Casaâ vêm prontos para uso. Retire da embalagem e corte as folhas diretamente do vaso, sem receio. Você encontrará os produtos Horta em Casaâ no seu supermercado mais próximo.
Como conservar
Mantenha sua planta fora da embalagem num pratinho, em local arejado e com boa luminosidade natural. Evite expor diretamente ao sol. Coloque água no pratinho sempre que necessário (cerca de uma vez a cada dois dias).
Como replantar
Por estar num vaso pequeno, é difícil haver uma rebrota após o primeiro corte. Para replantar (pode ser num vaso maior, jardineira ou na sua horta), escolha um local bem iluminado, faça uma cavidade maior que o vaso, e ponha um pouco de terra vegetal. Deixe secar levemente a terra do vaso, retire a muda, plante e molhe bem. Lembre-se que o sucesso do replantio depende de vários fatores. O Alecrim gosta de muita luminosidade e é perene (seca no inverno e rebrota no verão).
Uso culinário
De sabor fresco e doce, o Alecrim é recomendado no preparo de uma grande variedade de carnes, em especial de porco e carneiro. Dá sabor especial a batatas e manteigas. Pode ser usado como decoração em pratos prontos antes de servi-los. Faz parte do famoso Herbes de Provence (tempero francês com várias ervas).
Uso terapêutico
As folhas do Alecrim são recomendadas no estímulo à circulação. Também auxiliam na digestão de gorduras e no combate à dor de cabeça associada com tensão nervosa.

Rosmarinus é um termo latino que significa umidade do mar e o alecrim possivelmente recebeu este nome por crescer próximo ao mar.
Partes usadas: as folhas em forma de agulha. Fortemente aromática, relacionada a cânfora ou eucalipto, é resinosa e ligeiramenrte amarga. Tempero popular em vários países do ocidente, especialmente ao longo do Mediterrâneo (Itália e França).
Mediterrâneo, Inglaterra, Estados Unidos e México.
As folhas contêm entre 1 e 2,5% de óleo essencial, composto por 15 a 25% de cânfora.
Pode ser empregado para aromatizar vinagres. Não perde seu sabor no cozimento, como outras folhas fazem. As folhas frecas possuem aroma mais puro, sendo preferidas. Utilizado com peixes, carnes, aves e vegetais, é freqüentemente combinado a batatas, abobrinhas, berinjelas e tomates preparados em azeite. Na Itália, a carne de cordeiro é raramente preparada sem esta erva e aves assadas envoltas em ramos de alecrim são muito populares. Efeito similar pode ser obtido com ramos de alecrim colocados sobre carvão em brasa em churrasqueiras.
Por ser uma das ervas mais fragrantes, deve-se tomar cuidado para não exagerar nas quantidades utilizadas.
Fonte: www-ang.kfunigraz.ac.at/~katzer/engl/index.html

Nome científico
Rosmarinus officinalis L.
Família
Lamiaceae (família da hortelã)
Origem
Mediterrâneo
Sinônimos
AlemãoRosmarin
ÁrabeIklil al-Jabal
ChinêsMi tieh hsiang
DinamarquêsRosmarin
EspanholRomero,
RosmarioEsperanto
Rosmareno
EstonianoHarilik
FinlandêsRosmariini
FrancêsRomarin,
Rosmarin encens,
GregoDendrolívano, Diosmarín
HolandêsRozemarijn
HúngaroRozmaring
InglêsOld Man, Rosemary
IslandêsRósmarín, Sædögg
ItalianoRamerino, Rosmarino
JaponêsMannenro
NorueguêsRosmarin
PolonêsRozmaryn lekarski
RomenoRozmarin
RussoRozmarin
SuecoRosmarinTagalogDumero, Romero
TurcoBiberiye

ALCAÇUZ



Vários artigos sobre o Alcaçus
Do Dicionário Aurélio - Século XXI
[Do ár. al-Xarq sEs, 'a raiz do alcaçuz', com metonímia.]S. m. Bot. 1. Arbusto da família das leguminosas (Glycyrrhiza glabra) cuja raiz, doce, é medicinal. 2. Subarbusto de cerrado, da família das leguminosas (Periandra mediterranea), cuja raiz, adocicada, o povo considera medicinal.

Há mais de 3 mil anos que os médicos chineses utilizam o alcaçuz para tratar distúrbios do fígado , e ainda hoje ele continua a ser o remédio popular para a hepatite, a icterícia, estômago dilatado e enjôos e vômitos.
A planta do alcaçuz, Glycyrrhiza glabra, e a similar, Astragalus glycyphyllos, o alcaçuz-selvagem, são oriundos da Europa Meridional e da Ásia Ocidental, e a séculos são utilizados nos países mediterrâneos. O alcaçuz chinês ou manchu, G. uralensis, é um parente próximo. A planta mais habitualmente utilizada é a G. glabra.
A pesquisa confirmou muitas das propriedades medicinais atribuidas ao alcaçuz. Ingrediente ativo importante é a glicirrizina, uma substância doce , branca, e cristalina quando em estado puro. É cinqüenta vezes mais mais doce que o açúcar e dá ao alcaçuz um gosto doce e agradável..
O alcaçuz é um demulcente ( agente suavizante) e espasmódico ( combate os espasmos musculares, como os que causam cólicas e alguns distúrbios dos brônquios ) . É um expectorante ( aumenta a produção de expectoração, permitindo que ela seja expelida mais facilmente na tosse) antitússico ( suprime a tosse ) , antiinflamatório e antialérgico sendo particularmente útil no tratamento da asma.
Geralmente é hepatoprotetor ( protege o fígado ) , e pode ser utilizado a curto prazo para aliviar as úlceras gástricas. Pesquisas recentes demonstram que o alcaçuz impede o desenvolvimento de bactérias e do tártaro dos dentes e , portanto, ajuda a evitar a cárie dentária.
Os outros ingredientes do alcaçuz podem dar-lhe propriedades antidepressivas, inibir a libertação de histamina e atuar como relaxante muscular. O alcaçuz é um laxante suave e pode ter efeitos desintoxicante em venenos como a estricnina.
Copiado do Dicionário de Medicina Natural da Reader,s Digest.

Alcaçuz


Nome Científico: Glycyrrhiza glabra
Características: Originário da Europa, o alcaçuz é uma planta arbustiva, variando de 1 a 2m de altura. Está aclimatada no Brasil. Tem flores cor-de-rosa arroxeada, em pequenos cachos em forma de espiga, e o fruto é uma baga oblonga, comprida, contendo várias sementes. A raiz é cilíndrica, enegrecida, amarela por dentro e de sabor adocicado. Desenvolve-se em campos secos, arenosos ou pedregosos.

Indicações e Usos: O suco do alcaçuz, de sabor adocicado, é bastante utilizado como edulcorante (corretivo de sabor) em preparados farmacêuticos e de confeitaria. A erva tem propriedades antiespasmódicas, diuréticas, antiinflamatórias, anti-sépticas e expectorantes. A medicina popular a utiliza no tratamento de úlceras pépticas, bronquites, tosses catarrais, rouquidão e acidez estomacal. Também pode ser empregado contra furunculoses. Externamente, por meio de bochechos, é utilizado contra inflamações bucais. Compressas de infusão da raiz auxiliam no tratamento da conjuntivite aguda.

Esta erva é muito apreciada para mascar por aqueles que pretendem abandonar o cigarro.





FICHÁRIO
Nomes Populares
Alcaçuz, madeira doce,raiz doce, alcaçuz da europa
Nome Científico
Glycyrrhisa glabra L / Família Leguminosas
Planeta
Mercúrio
Origem
As propriedades medicinais da alcaçuz são conhecidas há mais de 3000 anos. Egípcios e gregos o apreciavam pelo sabor suave e calmante.Arbusto que cresce sobretudo na Europa Meridional e na Ásia Menor.
Partes usadas
Raiz
Lendas eMitos

Característicase Cultivo
Planta arbustiva de 1 a 2 metros de altura, raízes fortes e volumosas, estolhos subterrâneos horizontais. Folhas compostas com visgo na parte inferior. Flores azuis ou lilazes, em pequenos cachos em forma de espiga. O fruto é uma cápsula alongada, contendo várias sementes.Desenvolve-se em campos secos, arenosos ou pedregosos. Colher rizomas e raízes de 4 mm de diâmetro.Secar à sombra.
Outras espécies
Alcaçuz da terra- periandra uruçú huê, vegeta espontaneamente no Paráná e SP. Raiz preta por fora e amarela por dentro. Caule esbranquiçado, folhas opostas, flores rosas ou azuis. Uso medicinal Moléstias inflamatórias e diuréticas.
Propriedades
Medicinal
Propriedades antiespasmódicas, diuréticas, antiinflamatórias, anti-sépticas e expectorantes. Auxiliar no tratamento de úlceras de estômago, bronquites e tosses catarrais, rouquidão, feridas e furúnculos. Bochecho para inflamações bucais com infuso. Compressas de infusão da raiz acalmam conjuntivite aguda.
Como regulador intestinal: Colocar 100 gs de alcaçuz em pó em um pouco de água e misturar mais 20 gs de erva doce moída. Tomar uma colher de sobremesa à noite.
Infuso : Chá por decocção com 2 colheres de sopa de raiz moída para 1 litro de água, fervendo por 10 minutos. Tomar 3 vezes ao dia sem açúcar. Para crianças reduzir a quantidade de erva para 1/3.
Compressas (uso externo) : Chá por decocção como anterior, aumentando a quantidade de erva para 6 colheres de sopa para 1 litro de água.

terça-feira, 29 de janeiro de 2008

ALCACHOFRA


Nome popular ALCACHOFRA Nome científico Cynara scolymus L. Fotos ampliadas 1 2 3 4 5 6 Família Compostas Sinonímia popular Alcachofra-hortense, cachofra Parte usada Folhas, brácteas (cabeça), raízes Propriedades terapêuticas Antiesclerótico, digestiva Princípios ativos Cinarina(amargo cristalizável), Ácido cafeico, Pigmentos, Flavonóides(luteol), Glicosídeos, Cinarosídeos, Cinaropectina, Taninos, Mucilagens, Pró vitamina A, Vitamina C, Enzimas Indicações terapêuticas Psoríase, doenças das vias biliares e hepáticas, diabetes, icterícia, eczemas, erupções cutâneas, anemia, escorbuto, raquitismo, colesterol, hemorróidas, prostatite, uretrite, bronquite asmática, debilidade cardíaca, hepatite, colecistite Informações complementares
Nomes em outros idiomasFrancês: artichaut Inglês: artichoke Italiano: carciofo Alemão: artischocke Espanhol: alcachofera OrigemPlanta européia das regiões do Mediterrâneo, sendo cultivada no sul da Europa, na Ásia menor e ainda na América do Sul, principalmente no Brasil. Uso medicinalPossui substâncias com efeito benéfico nas doenças das vias biliares e hepáticas. Possui como princípios ativos a cinarina e o ácido cafeico que estimulam a formação da bile hepática, regularizam a formação de sais biliares e o colesterol, e o seu uso é indicado para os diabéticos. São usadas igualmente com sucesso contra a icterícia, cujos sintomas desaparecem mais rapidamente. As folhas reduzem a taxa de açúcar no sangue e são usadas como adjuvantes no tratamento da diabetes. Tem efeito antiesclerótico, ou seja, é um bom combatente do endurecimento das artérias e servem também para fabricar licores e bebidas amargas.
O suco fresco é utilizado externamente para tratar eczemas e erupções cutâneas. O consumo da cabeça de alcachofra é excelente para quem sofre de anemia, pois é uma fonte muito rica em ferro. Por ter ação digestiva, auxilia também na prisão de ventre. Combate o escorbuto e o raquitismo pelo conteúdo de suas vitaminas.
É portadora da enzima cinerase, que coagula o leite na fabricação de queijos. Possui como matérias minerais: cal, ácido silícico, óxido de ferro, cloreto de sódio, magnésio e ácido fosfórico.
Dosagem indicadaEstimulante (hepático, vesicular e venal); artérias endurecidas; colesterol; diurético:
Coloque 1 colher (sopa) de folhas fatiadas em 1 xícara (chá) de água em fervura. Deixe ferver por 5 minutos. Abafe por 10 minutos e coe. Tome 1 xícara (chá), 2 ou 3 vezes ao dia, antes das principais refeições. Coloque 2 colheres (sopa) de folhas fatiadas em xícara de álcool de cereais a 70%. Deixe em repouso por 5 dias e coe. Tome 1 colher (café) diluído em um pouco de água, antes das principais refeições. Coloque 3 colheres (sopa) de folhas fatiadas em uma garrafa de vinho branco. Deixe em maceração por cinco dias, agitando às vezes e coe. Tome 1 cálice antes das principais refeições. Inflamações rebeldes, anemia: Consumir as brácteas tenras e cruas ou ligeiramente aferventadas(cabeça), comer duas a três vezes ao dia, durante algumas semanas. Nefrite: Caldo cozido da cabeça da alcachofra misturado ao suco do limão, 1 xícara três a quatro vezes ao dia.
Diabetes: Consumir a cabeça da alcachofra ao natural, juntamente com suco de limão, três a quatro vezes ao dia.
Bronquite asmática: Caldo cozido da cabeça da alcachofra misturado ao suco de limão e um pouco de azeite de oliva, 1 xícara de 3 a 4 vezes ao dia.
Hemorróidas, prostatite e uretrite: Caldo em mistura com suco de cenoura ou limão, 1 copo quatro vezes ao dia.
Debilidade cardíaca: Comer brácteas cruas ou cozidas, sob a forma de salada, acompanhada de suco de limão.
Hepatite, colecistite, arterioesclerose: Chá por decocção, na proporção de 30g de folhas para 1 litro de água, 1 xícara 3 vezes ao dia.
Diurético: Ferver 20g de raízes de alcachofra por cinco minutos em 1 litro de água. Deixar o líquido amornar, adoçar e tomar na dose de 3 xícaras ao dia.
Uso culinário Lave muito bem 1 cabeça de alcachofra, coloque em água suficiente para cozinhar adicionando 1 folha de louro. Deve ser consumida ao dente, isto é, nem moles nem duras.
Contra-indicaçõesContra-indicado para alérgicos à alcachofra, quando há obstrução do canal biliar.
Efeitos colateraisNão são conhecidos

AGONIADA


Agoniada Agoniada (Plumeria lancifolia)
Também conhecida como jasmim-manga, quina-mole
Utilizada: para tratar asma, bronquite crônica, cólicas menstruais, quadros febris, constipação intestinal, ansiedade, aumento dos linfonódos.
Como utilizar: Chá por infusão das folhas ou decocção da casca( ferver durante 10 minutos) usando-se 2 colheres de sopa da planta em 1 litro de água.
Posologia: 2 a 3 xícaras de chá ao dia.
CUIDADO: As dose devem ser seguidas rigorosamente sob o risco de prejudicar a saúde. Contra- indicado para crianças.
Propriedades medicinais: Diurética, antiasmática, emenagogo e laxativa.
Usada em caso de asma e catarros crônicos.Inflamações e congestão do útero e ovários, indisposições e cólicas nas épocas menstruais, auxiliando a concepção e regularizando as menstruações.
É antiasmática, anti-sifilítica, emenagoga, purgativa.
As folhas são galactagogas quando colocadas sobre os seios das parturientes e a de restaurarem as forças dos órgãos genitais debilitados, quando cozidas e postas sobre os mesmos.
Emprega-se nas afecções histéricas, na asma, nas atonias gastrointestinais, nos catarros crônicos, na clorose, nas febres intermitentes, nas menstruações difíceis.
Parte usada: folhas, por infusão.Um dos principais remédios nas doenças femininas.
Indicado contra as cólicas e depressões pré-menstruais, afecções dos ovários, menopausa e metrorragia. Tonteiras, debilidade na época de menstruação, enjôos e vômitos, muitas vezes acompanhado de má digestão e enxaquecas.
Em muitos casos onde a mulher tem dificuldades para engravidar, após o uso constante, pode-se chegar ao sucesso na gravidez.
Este produto não substitui a orientação médica, no caso de persistência dos sintomas, um médico deverá ser consultado.

ABUTUA


Abutua Outros nomes: Uva-do-rio-apa, butua, parreira brava, videira silvestre. É uma trepadeira muito bonita que produz cachos de bagas pretas semelhantes à uva, mas que não devem se comidas.Combate eficazmente a dispepsia por falta de suco digestivo. Empregada nas más digestões, tonteiras, diurético, tônico e anti-febril, contra dores, esclerose, nervosismo e de ótimo efeito nas menstruações difíceis, nas cólicas anteriores e posteriores ao parto, regras atrasadas, hidropisia, corrimento blenorágico.
Usam-se a raiz e lascas do tronco em infusão (20 gramas para 1 litro de água).Propriedades medicinais: Diurética.
Planta também conhecida como coculos,indicada em casos de cálculos renais e viscerais, figado,cólicas e hidropsia Digestão difícil, dispepsias, excessos de gases, menstruações difíceis, estimulante renal.
Outros nomes da planta: parteirabrava, parreira-do-mato, uva-do-rio-apa.
Parte usada: raiz e casca do tronco, por decocção.

segunda-feira, 28 de janeiro de 2008

ABACATEIRO


Abacateiro
Persea persea
Sinônimo: abacadoParte utilizada: folhasPrincipais constituintes: Perseita, abocatina, óleo essencial, tanino matérias resinosas etc.Propriedades: É usado nas doenças renais e das vias urinárias, cistites, uretrites, blenorragia, empregado nas perturbações hepáticas e nas doenças conseqüentes à deficiência da secreção biliar; atua também como carminativo (que provoca a expulsão de gases), e alguns autores consideram-no emenagogo (que regulariza a menstruação).Indicações: Diurético, colagogo.
Fontes:Enciclopédia das Ervas e Plantas Medicinais, René Morgan. Editora Hemus, 1994.O totum em Fitoterapia, Jean-Luc Sallé. Editora Robe, 1996.