domingo, 24 de fevereiro de 2008

RESUMO COM OS PRINCIPAIS BENEFICIOS DE CADA ERVA


RESUMO DE ERVAS

ABACATEIRO: diurético, hepático, cálculos renais, dores reumáticas;

ABUTUA: Tonico, diurética, antiflamatoria, , cólicas menstruais, nervosismo;

AGONIADA: atuante nas histerias, asma, menstruação difícil, febres intermitentes, adenite;

ALCACHOFRA: colesterol, obesidade, laxativa, arteriosclerose, diurética, hepática, anemia, acido úrico;

ALCAÇUS: bronquite, laringe, tosse ulceras gastroduodenais e vias urinarias;

ALECRIM: Tonico estomacal, gripes, estimulante hepático, reumatismo;

ALFAFA: anemia, osteoporose, diminui o colesterol;

ALFAVACA: bronquite, gripes, diurética, gases, estados nervosos, aftas;

ALFAZEMA: enxaqueca, calmante, vertigens, analgésica, asma e renite;

ALGODOEIRO: menstruação abundante, diarréias, diurética;

AMOR DO CAMPO: depurativa, diurética, elimina corrimento da uretra e bexiga, rins e doenças do fígado;

ANGELICA: enxaqueca, reumatismo, cólica intestinal, anemia e cardiotonica;

ANIS ESTRELADO: digestiva, relaxante, insônia, gases, aumenta o leite de lactantes;

APERTA RUAO: adstringente, mau hálito, gonorréia e doenças do fígado;

ARNICA DO MATO: regulariza o fluxo menstrual, combate tosse, tonifica o organismo;

AROEIRA: antidiarreico, reumatismo, feridas, hemorróidas, inflamação em geral;

ARTEMISIA: dores de cabeça, insônia, diarréia, cólica menstrual, vermífugo, digestiva;

ASSA-PEIXE: gripes fortes, tosse rebelde, hemorróidas;

BANCHA: estimulante e digestivo, combate a acidez e a fermentação do estomago;

BARBATIMAO: antidiarreico, anti-hemorrágico, uso externo cicatrizante, lavagen intima;


BARDANA: reumatismo, acido úrico, colesterol, herpes, desintoxicaste;
BELADONA: sedativa, analgésica, palpitações, tosse e asma;

BOLDO DO CHILE: afecções e cálculos do fígado, prisão de ventre, digestão difícil, da sono suave;

BUCHINHA DO NORTE: purgativa, expectorante, infecções urinarias, sinusite;

CACTUS: diurético, cardiotonico, ATIVA A CIRCULAÇÃO SANGUINEA;

CALENDULA FLOR: excitante, expectorante, antiespasmódico, fortalece o útero;

CAMONILA FLOR: cólica, regulariza a função digestiva, enxaqueca;

CARAPIA: afecções gástricas, cólicas, desarranjos uterinos, cistite, reumatismo;

CAROBINHA: depurativo, doenças venéreas, reumatismo e vias urinarias;

CARQUEJA AMARGA: desobstrução do fígado, anemia, fraqueza intestinal, perda de sangue;

CASCARA SAGRADA: laxante, emagrecedor, trata a biles e o baço;

CASTANHA DA INDIA: má circulação, flebite varicosa, varizes e hemorróidas;

CATUABA: Tonico na falta de potencia sexual, sono agitado, memória fraca, estimulante;

CAVALINHA: revitalizante, diurética, acido úrico, circulação hipertensão e rins;

CENTELLA-ASIATICA: celulite, gordura localizada, circulatória e reumática;

CHA DE BUGRE: diurético, ulcera gástrica, cicatrizante, antidiarreico;

CHAPEU DE COURO: moléstia da pele, reumatismo, artritismo, siflis, depurativo, combate o acido úrico, gota e ajuda a baixar a pressão;

CIPO CABELUDO: diurético, cólicas menstruais, inflamação da bexiga, gota frieira, calos, coceira;

CIPO CRUZEIRO: diurético, reumatismo, purgativo e depurativo;

CONFREI: rico em proteínas, aumenta os glóbulos vermelhos, ativa o crescimento das células;

CORDAO DE FRADE: estimulante, Tonico, hemorragias, asmas, para lavar feridas;

DENTE DE LEAO: depurativo, diurético, hiperglicemia, hepático, fortificante;

DOURADINHA: diurética, inflamação da bexiga, afecções pulmonares;

ERVA DE BICHO: diurética hemorragia, varizes, falta de menstruação, banhos para hemorróidas;

ERVA DOCE: chá calmante de cólicas de crianças, evita desmaios;

ERVA DE PASSARINHO: diabete, histeria, pneumonia, asma, afecções da pele;

ERVA SÃO JOAO: antidepressiva, indicada nos casos de depressão leve e moderada;

ERVA TOSTAO: inflamação da bexiga, congestão do fígado, cálculos biliares, icterícia, nervosismo;

ESPINHEIRA SANTA: azia gastrite, ulcera, cicatrizante;

FUCUS VESICULOSO: disfunções da tireóide, obesidade;

FUNCHO: digestivo, contra gazes, diurética, aumenta o leite das mães;

GARRA DO DIABO: anti-iflamatório, reumatismo, artrite, fígado e vesícula;

GENCIANA: fraqueza geral, anemia, Tonico e vermífugo;

GENGIBRE: circulatório, Tonico, asma, bronquite, rouquidão e colesterol;

GINKO-BILOBA: oxigenação cerebral, memória, e contra o envelhecimento;

GRAVIOLA: diabetes, colesterol, emagrecimento, reumatismo;

GUACO: reumatismo, albuminúria, nevralgia, tosse, cicatrizante, e calmante geral;

GUASSOTONGA: gastrite, ulcera, cicatrizante, picadas de insetos, aftas, herpes, obesidade;

HAMAMELIS: circulação varizes, trombose, hemorróidas e diarréias;

HIBISCUS: diurético, anti-espasmódico, laxante, digestiva;

HORTELÃ: estimulante, Tonico, digestivo, vermes, calmante, contra reumatismo;

IPE-ROXO: pós-radioterapia, arteriosclerose, bronquite e ulcera;

JABORANDI: gripe, laringe, edema pulmonar;

JAMBOLAO: eficaz no tratamento de diabetes;

JASMIM: digestivo, diurético, relaxante, insônia;

JOAO DA COSTA: ajudar a evitar aborto, calores da menopausa e esterilidade;

JUNCO: espasmos e problemas estomacais;

JURUBEBA: hepatoprotetor, icterícia, vesícula, anemia;

LINHAÇA: diabetes, laxante, problemas de estomago, vias urinarias,

MARCELA-FLOR: indigestão, males do estomago, disenteria, diarréia, diminui a taxa de colesterol;

MALVA: inflamação da pele, diurética, emagrecimento;

MAMICA DE CADELA: Tonico, combate a dor de dente e de ouvido;

MARACUJA: dores em geral, diurética, desinfetante;

MARAPUAMA: esgotamento, impotência sexual, depressão;

MELISSA: crise nervosa, insônia, melancolia;

MENTA: usada como vermífugo;

MIL HOMENS: regulador do ciclo mesntrual, indicada para inflamação do útero e cólicas

NO DE CACHORRO: problemas de visão, estimulante geral, afrodisíaco;

NOGUEIRA: limpa e fortalece o sangue;

NOZ DE COLA: Tonico geral, adstringente, depurativo;

PANACEIA: depurativa, bom para o fígado, diurético e sudorífero;

PARIRABOIA: fígado, gastralgia, azia, e vesícula;

PATA DE VACA: diabetes, depurativa, diurética;

PAU TENENTE: problemas de estomago, calculo renal, calculo do fígado;

PEDRA-UME-KAÁ: eficaz no diabetes;

PFAFFIA: energético físico e mental, diabetes, regenerador de células;

PICAO PRETO: icterícia, asma, hepatite, bronquite;

PARA-TUDO: estomacal, anemia, fraqueza geral, vomito;

PULMONARIA: expectorante, rouquidão, efcçoes pulmonares;

QUEBRA PEDRA: diurético, desobstrui cálculos renais e abre o apetite;

QUINA-QUINA: anemia, gripe e malaria;

RASPAS DE JUA: Tonico, bronquite crônica, expectorante, tosses seca. Uso externo caspas;

SALSAPARRILHA: depurativa, diminui o colesterol e acido úrico.

SALVIA: Tonico mental, digestivo, hiperglicemia, males da menopausa;

SENE: laxativa, regulador intestinal, obesidade;

SETE SANGRIAS: arteriosclerose, pressão alta, febres;

TAIÚIA: limpa o sangue e desintoxica o organismo;

TILIA: antidepressivo, calmante, histerias e dores gástricas;

UNHA DE GATO: inflamações, amidalite, artrite reumática, sinusite e mioma;

URTIGA: hemorróidas, reumatismo, depurativo, siflis, tosse, anemia, diabetes, asma;

UXI AMARELO: combate inflamação de útero, cisto, associado a UNHA DE GATO elimina mioma;

VALERIANA: sedativa, histeria, menopausa, insônia crônica, estresse.
















quinta-feira, 7 de fevereiro de 2008

BARDANA



BARDANA




Bardana
Arctii lappae em Latim
Gobo em Japonês
Bardana e lampazo em Espanhol
Bardane em Francês
Bardana maggiore e lappola em Italiano
Burdock em Inglês
Große klette em Alemão
bardana é uma planta fabulosa, de infinitas qualidades nutricionais e terapêuticas, empregada como um delicioso alimento e, também, utilizada como um excelente medicamento para várias moléstias.

Todas as partes da planta são úteis e eficazes, principalmente quando utilizadas frescas. As raízes e as folhas tenras podem ser utilizadas como alimento. Na Europa as folhas e brotos novos são consumidos como verdura.

Apesar de saborosa, seu consumo é pouco difundido no Brasil, mas é muito utilizada pelos japoneses, o povo que mais a consome, e, também, por adeptos da alimentação macrobiótica, integral, natural e antroposófica.

No Japão, onde é conhecida por "gobô" e cultivada para a alimentação em duas variedades (com talo verde e arroxeado), costuma ser cozida junto a outros vegetais. No "kinpira", uma receita popular nas marmitas dos trabalhadores, fatias de bardana e cenoura são fritas rapidamente e depois cozidas com açúcar e molho de soja e salpicadas com sementes de gergelim.

A planta

Da mesma família da margarida - Asteraceae (ex-Compositae), a bardana (gênero Arctium, espécie Arctium lappa) é originária das regiões temperadas da Europa, sendo muito comum em Portugal, França e Itália. Na América do Sul, nasce espontaneamente até a Argentina e está bem aclimatada no Brasil.Tudo indica que o Japão foi o primeiro país a cultivá-la para o consumo mais intenso.

Cresce ao longo de estradas e em terrenos em que abundem substâncias orgânicas nitrogenadas, como esterco ou restos de animais. Também é popularmente conhecida como erva-dos-tinhosos, pegamassa, carrapicho-de-carneiro e carrapicho-grande.

É uma planta herbácea silvestre bienal, de fácil cultivo, capaz de se desenvolver em ambientes úmidos e sombreados, atingindo até mais de 80cm de diâmetro. Possui um caule robusto e canelado que pode chegar a 1,5m de altura .

Suas folhas caracterizam-se pelo tamanho (grandes), podendo alcançar 40 cm de comprimento. Apresentam formato oval ou
lanceolado (as superiores) e são presas ao caule por pecíolos¹. A colheita de suas folhas deve ser efetuada logo antes da floração.

Suas flores, rosadas ou púrpuras, são pequenas, vivazes e brilhantes. Reúnem-se em cachos que formam o fruto, uma bola de 2 a 3 cm, cheia de falsos espinhos, que aderem à roupa, aos pelos dos animais ou a qualquer superfície com ranhuras. Seu próprio nome científico vem do grego arktos = veludo e lappa = agarrar, uma alusão à sua capacidade de aderência de seus frutos. Durante a Idade Média, os jovens campesinos enamorados tinham costume de colocar nos cabelos de suas namoradas as flores da bardana, pois se prendiam muito bem e são de uma cor rosa muito bonita. A floração ocorre no verão, sendo que suas flores (e os frutos também) são formadas após o segundo ano do
cultivo.

Seus frutos (
aquênios²), castanho-avermelhados quando secos, possuem formato arredondado e "espinhudo" com cerca de 7 mm de largura. Têm sabor picante, amargo e refrescante

Suas sementes possuem sabor adocicado, são amarronzadas, lisas, pequenas e envoltas por uns pelos que provocam urticária quando em contato com a pele. Por isso, ao retirar as sementes, recomenda-se todo o cuidado para os pelos não entrarem em contato com a pele.

Sua raiz é carnuda, fusiforme (em forma de fuso), longa, delgada e profunda, chegando a quase 1,2 m de comprimento e com cerca de 2 a 3 centímetros de diâmetro. São brancas internamente e pardas externamente. Inodora, tem textura crocante e sabor amargo, adocicado e frio. Preferencialmente, devem ser coletadas antes da floração, pois as raízes maduras apresentam suas propriedades terapêuticas reduzidas com o passar do tempo.

Cultivo

Sua reprodução se dá através de sementes, plantadas de preferência na primavera e no outono.

Desenvolve-se melhor em temperaturas que variam de 16 a 22ºC e em solos areno-argilosos, bem profundos, férteis e com boa drenagem para permitir o aprofundamento de suas raízes,

A planta é propagada em monturos, caminhos, fundos dos montes, lugares úmidos, sombrios e onde há restos nitrogenado.

No Brasil, onde pode ser cultivada em praticamente todo o país e durante todo o ano, tem um crescimento vigoroso, sendo considerada uma espécie daninha em pomares e terrenos baldios na região Sul.

Por aqui, além da Arctium lappa, também existe a espécie Arctium minus Bernh., planta de menor porte, com a designação de bardana-menor, bardana comum ou bardana ordinária, com propriedades idênticas. Ambas as espécies vegetam subespontaneamente e florescem no verão.

O cultivo da bardana pode ser uma alternativa para pequenos produtores, que procuram diversificar a produção. É indicada ao cultivo consorciado com outras plantas tais como o funcho e a cenoura.

Na culinária

Suas raízes e as folhas tenras são cozidas e utilizadas como alimento. No Japão é mais utilizada que a própria cenoura na culinária do dia-a-dia. Podemos preparar tempurás, sopas, refogá-la apenas em óleo de soja, cozinhá-la junto com arroz, colocá-la em refogados de carne, etc.

As folhas frescas pequenas (sem o talo pois eles amargam) podem ser utilizadas como a acelga.

As raízes frescas têm um sabor delicado e admitem muitas preparações. As potencialidades da raiz da bardana estão concentradas na casca, tanto que a sabedoria popular afirma que ela não deve ser retirada, para que não sejam perdidas suas propriedades. Para usá-la, é preciso remover bem a terra, escovando-a, mas não descascando-a. Durante o cozimento, a coloração escurece, o que é normal, em razão do ácido tânico, uma substância sem sabor e inofensiva ao organismo. Para evitar esse escurecimento, é só deixar a raiz de molho em água com algumas gotas de vinagre ou limão.

Onde comprar
Pode ser encontrada em lojas de produtos japoneses, em supermercados mais sofisticados e até em boas feiras-livres.

Como Conservar
A raiz fresca pode ser conservada por mais tempo na geladeira, envolta em papel absorvente e dentro de um saco plástico.

Para secagem, deve-se lavar as raízes, e deixá-las a sombra em local com boa ventilação (temperatura máxima de 35ºC.). Este mesmo processo pode ser aplicado às suas folhas. As raízes secas devem ser guardadas em sacos de pano bem limpos e as folhas em recipientes de vidro, bem fechados, sempre ao abrigo da umidade. Em alguns lugares, costuma-se mergulhar as raízes em água fervente antes da secagem para conservar um elevado teor em substâncias ativas.,

Propriedades Nutricionais

Usada como alimento, a bardana é altamente nutritiva e estimulante do sistema nervoso e imunológico, eliminando, também, o ácido úrico. Fornece proteínas, glicídios, fibras, cálcio, fósforo, ferro, vitamina A, B1, riboflavina, niacina e vitamina C. Assim como todas as raízes, a bardana também é rica fonte de sais minerais.

Valor Calórico: 100 gramas de bardana fornecem 82,4 calorias.




Algumas receitas medicinais com Bardana

Chá, feito com 300 gramas de folha para 1 litro de água, é bastante indicado no tratamento das cólicas hepáticas, enfermidades cardíacas, furúnculos, bronquite, cálculo renal, cálculo biliar e afecções da bexiga, além de funcionar como antídoto para o envenenamento por mercúrio metálico e combater os efeitos de agentes poluentes, como o dióxido de enxofre e o monóxido de carbono.

Cataplasma da raiz é útil nas contusões, no reumatismo, artrite, micoses, herpes e queda dos cabelos.

Para eliminar aquelas crostas da cabeça do bebê, coloque mais ou menos 30gr. de folha de bardana em um litro de água fervente, tamper e deixe descansar por 15 minutos. Depois de filtrar, aplique sobre o local afetado várias vezes ao dia.


Usos Medicinais
A bardana de uma planta herbácea especial, totalmente atóxica, cujo êxito medicinal data da Antiguidade e nunca foi contestado através dos séculos. Sozinha, ela, praticamente, funciona como uma farmácia inteira. Pode ser empregada até mesmo diariamente por longos períodos.

Possui uma grande capacidade depurativa, ou seja, consegue eliminar toxinas que muitas vezes ficam retidas no sangue e que podem ser a origem de inúmeras doenças: gota, doenças de pele como psoríase, furúnculos e eczemas, reumatismo, males digestivos. Sua principal indicação terapêutica é em doenças crônicas da pele. Isto pode ser explicado pela presença de um princípio antibiótico eficiente sobre as bactérias gram+ tipo estafilococos e estreptococos, sendo muito ativo em afecções do tipo furunculose e acne, aliviando o tormento de muitos adolescentes, além de promover a cicatrização de feridas e ulcerações consideradas rebeldes.

Por sua ação fungicida, é utilizada nos tratamentos de afecções do trato genital e suas propriedades diuréticas e sudoríferas, auxiliam nos processos reumáticos e gotosos, sendo considerada uma boa planta para eliminar o ácido úrico.Em função de sua marcante ação purificadora do sangue, ajuda no tratamento do diabetes atuando como hipoglicemiante, auxilia na normalização da porcentagem de açúcar no sangue, o que reforça sua ação contra a acne. Provoca, ainda, o aumento das secreções biliares e hepáticas. Sua ação estimulante sobre a produção de bílis e seu efeito diurético explicam seu papel como depurativo.

Acredita-se que o consumo da raiz da bardana, também, pode ajudar a melhorar o desempenho sexual.

Na fito-cosmética, tem indicação nos casos de caspas, seborréia e queda de cabelos.
PecíoloParte da folha que une o limbo ao caule. Organizado para sustentar a folha, às vezes se desenvolve em forma laminar e foliácea, como nos filódios das acácias. Voltar

AquênioFruto provido de semente única, solta no interior do pericarpo, e que não se abre depois de maduro. Miúdo, seco e indeiscente, característico da família das compostas, como a dália e a margarida, ocorre sobre a pele dos morangos e no interior dos figos, sob a forma de pequenos grãos. Voltar

terça-feira, 5 de fevereiro de 2008

BARBATIMAO


Barbatimão (Stryphnodendron adstringens)
Estamos diante de uma das plantas medicinais brasileiras mais conhecidas pelos raizeiros e profissionais de saúde que trabalham com ervas medicinais. O barbatimão é uma arbórea nativa dos cerrados brasileiros, muito difundida na região Norte, Centro-oeste, Nordeste e Sudeste. Planta perene que pode atingir de dois a seis metros de altura, com copa arredondada, floresce entre os meses de outubro a fevereiro, com a produção de vagens entre outubro e março. O pólen produzido pelas suas flores é tóxico para as abelhas não devendo ser iniciada a apicultura onde existe uma grande incidência de barbatimão.Suas vagens são tóxicas ao gado, que durante a seca, pela falta de capim, costumam se alimentar de suas folhas e das vagens caídas ao solo.Por outro lado, o gado também serve para a dispersão da espécie, pois ao defecar suas sementes, estas acabam germinando no estrume, aumentando a incidência no pasto.Há algumas décadas atrás, o Barbatimão era muito procurado pelos curtumes, pois utilizavam suas cascas no processo de curtimento de couro. Os taninos que estão presentes em até 30% em suas cascas, possuem a capacidade de transformar a proteína animal em couro. Esta coleta desenfreada levou à diminuição significativa desta espécie em algumas regiões. Alem isso, a ocupação irresponsável dos cerrados brasileiros acabou reduzindo significativamente a presença do barbatimão entre nós.Foram os índios que primeiramente utilizaram esta planta em sues rituais de cura. Era conhecida como yba timó, que significa "árvore que aperta", isto devido à grande ação adstringente que possui. Já era utilizada pelos prajés como planta cicatrizante e antiinflamatória, conhecimento este que foi passado aos caboclos e acabou chegando até aos centros de pesquisa da atualidade.Popularmente é uma planta muito empregada como cicatrizante, principalmente pelas pessoas do campo, em feridas ou machucados em animais. As pessoas costumam fazer um chá bem forte de suas cascas e banhar o local de duas a três vezes ao dia. Ou então pegam as cascas, moem e pulverizam em cima do machucado. Por ser adstringente, eliminam a água de dentro das células, provocando uma contração das fibras. Isto facilita a cicatrização, diminuindo a hemorragia. É um grande agente anti-séptico já comprovado cientificamente, combatendo bactérias e fungos.Em casos de escaras de decúbito existe um trabalho mostrando os resultados surpreendentes na cicatrização, sendo que em até 80% dos casos as escaras cicatrizam em poucas semanas.Internamente o barbatimão é usado para o tratamento de úlceras e gastrites, fazendo parte de muitas garrafadas para estes fins. Mas alguns trabalhos têm demonstrado que para poder atingir estes resultados devemos usar em baixas dosagens e por um período muito curto, caso contrario os taninos irão começas a irritar a mucosa gástrica.Devido a sua grande ação anti-séptica é muito empregado em lavagens vaginais para os casos de leucorréria, infecções vaginais, irritações e feridas. Uma outra alternativa mais prática para os dias atuais poderia ser os géis ou cremes vaginais de barbatimão.Este é mais um exemplo de nossa riqueza botânica, que uma vez explorada com racionalidade pode trazer inúmeros benefícios à comunidade.

BANCHA


Chá verde torrado 100% natural. Não contém glúten. O banchá é uma ótima bebida para consumo diário e, como praticamente não contém cafeína, pode ser utilizado por adultos e crianças. Sua ingestão aquecida após as refeições auxilia a digestão, tem efeito alcalinizante, tonificante e diurético. Devido a estas propriedades, muitas pessoas o utilizam em dietas de emagrecimento. Possui boa quantidade de substâncias antioxidantes e anticancerígenas (as catequinas), além de vitaminas e minerais.

ARTEMISIA



ARTEMÍSIA - (Artemísia vulgaris)

Também chamada de erva do fogo

USO MEDICINAL
A Artemísia é a principal erva do aparelho uro-genital feminino. Previne doenças, regulariza o ciclo menstrual, alivia as cólicas.
Também é empregada para anemia, cólicas, debilidade do estômago, gastrite, menstruação deficiente, nervosismo, nevralgia.
É uma excelente diurética, e porisso ajuda muito no funcionamento e na limpeza constante dos rins.
Para prevenção e tratamento dos problemas femininos, usa-se a artemísia, com a tanchagem e o sabugueiro.

USO ENERGÉTICO:
Em grego artemísia significa integridade e boa saúde.
Ela é a erva da mulher, para recompor o Eu feminino, para ajudar a mulher a se integrar muito mais no seu papel, com sua maternalidade e sensibilidade. É ótima para mulheres que precisam ser sempre fortes, ou que não se assumem inteiramente, pois precisam fazer numa grande parte da sua vida, papel de homens. Essas mulheres têm normalmente problemas menstruais. Também é conhecida desde a antigüidade por ajudar nos partos. Seu nome provem da deusa Artemis, que era a protetora dos partos.
A Artemísia deve ser usada por pessoas que constantemente precisam de uma limpeza energética profunda, e quando há necessidade de limpeza profunda de toxinas físicas e energéticas.
Num almanaque médico astrológico de épocas renascentistas apareceu escrito por um autor desconhecido os segredos da artemísia: "Infunde alento, ânimo e força, a quem a trouxer consigo junto do coração. Essa erva, bebida num copo de vinho branco, tira logo o cansaço do caminho. E tem outra rara virtude, que o caminhante que a trouxer, sentirá muito menos o caminhar. Estas virtudes recebe essa erva de uma estrela que os astrólogos chamam Algol."

USO CULINÁRIO:
Licor De Artemísia
300 g de erva fresca, lavada e seca.
3 buquês de sabugueiro
Colocar essas ervas num vidro e cobri-las com pinga de boa qualidade e baixo teor alcóolico.
Deixar repousar por 21 dias
No dia marcado, coar a pinga para garrafas escuras, deixando-as pela metade e o resto completar com calda grossa de açúcar.
Deixar repousar em lugar escuro por 45 dias.
Esse licor, se tomado regularmente evita a entrada de qualquer energia negativa.

OUTROS USOS:
- Os emplastos de artemísia no plexo solar, limpam , energizam e dão coragem.
- Os escalda pés de artemísia evitam doenças renais.
- Ramos de artemísia presos as portas da casa evitam a entrada de inveja e qualquer energia negativa.
- As vassouras feitas com artemísia protegem o ambiente e atraem espíritos benfazejos.
- Os banhos de imersão com chá forte de artemísia, facilitam o parto e ajudam os muito nervosos, neuróticos e histéricos.

AROEIRA



Aroeira
Nome científico: Lithraea molleoides (Vell.) Engl.
Nome popular: aroeira-branca
Família botânica:
Anacardiaceae
Arbusto ou árvore pequena, ca. 7m de altura, caule tortuoso e casca pardo-vermelho-escura, muito fendida. Folhas alternas, alado-pecioladas, compostas, com três a cinco folíolos sésseis, oblongo-espatulados, coriáceos, glabros. Flores verde-amareladas, pequenas, pubescentes, dispostas em panículas. Fruto drupa globosa branco-esverdeada.
Conhecida como aroeira-brava, ou simplesmente aroeira, a espécie L. molleoides é nativa no Brasil; ocorrendo naturalmente nos estados de Minas Gerais e Rio Grande do Sul; nos outros estados aparece cultivada com fins ornamentais. Ela é empregada na construção civil e como agente tintorial (Schvartsman, 1979).
Do gênero Lithraea, a espécie Lithraea molleoides é responsável pelos casos mais graves de dermatites fitogênicas. Estas dermatites são desencadeadas por ação alergizante, na qual as lesões dependem da prévia sensibilização do sistema imunológico (Ellenhorn & Barceloux, 1988). Os componentes alergênios de toda a família estão dentro de um grupo de substâncias denominadas coletivamente de "urushiois". Quimicamente, trata-se de substâncias com núcleo catecólico e de cadeia alifática saturada ou insaturada, com 15 a 17 átomos de carbono. São extremamente lipofílicas e acumulam-se nas membranas celulares. In vivo, são oxidadas a quinonas eletrolíticas que se comportam como haptenos e reagem com proteínas da pele para formar antígenos, provocando reações de hipersensibilidade (Ale et al., 1997). Logo a seguir, células T são ativadas e carreiam os complexos formados pelas proteínas com os urushiois para o retículo endotelial, onde fatores humorais irão produzir um estado generalizado de sensibilidade cutânea (Kalergis et al., 1997; Baldwin et al., 1999). Quatro 3-n-alquilcatecóis (3-pentadecilcatecol, 3-pentadecinilcatecol, 3-heptadecinilcatecol e 3-hepta-dec-dienilcatecol) relacionados foram identificados por Ale et al. (1997) como sendo os princípios ativos responsáveis pela toxidez de L. molleoides e L. brasiliensis Marchand.
Os urushiois são encontrados em canais resiníferos contidos nas folhas, caules e raízes. Eles não escoam para a superfície, e a exposição destas substâncias requer trauma da planta (Rademark & Dieffil, 1995). Este fato entra em conflito com relatos de alguns pacientes que dizem ter se sensibilizado após terem apenas passado perto da planta. Para explicar este tipo de relato, alguns autores teorizam a existência de substâncias alergenias voláteis que emanam do vegetal. Contudo, os urushiois não se volatilizam. O que provavelmente ocorre é o contato do paciente com objetos, com animais domésticos ou com partículas de poeira que possam carregar os urushiois que foram expostos em algum episódio de trauma do vegetal. Os urushiois podem reter sua potência sensibilizadora indefinidamente no estado seco (Ellenhorn e Barceloux, 1988).
A síndrome inicial de hipersensibilidade causada por esta planta tóxica aparece cerca de 24 a 48h após a exposição. Os sintomas são: queimação, eritema e prurido intenso, seguido do desenvolvimento de vesículas. As lesões aparecem primariamente nas áreas expostas, podendo ocorrer lesões secundárias nas genitálias ou em outras áreas para as quais os catecóis possam ter se espalhado (Ellenhorn & Barceloux, 1988).
Em casos simples, a aplicação de anti-sépticos suaves é suficiente para o tratamento, visto que a dermatite é autolimitante e desaparece com duas ou três semanas. Casos mais graves exigem a administração de anti-histamínicos e corticóides. A regressão do quadro toxicológico nestes casos é mais lenta, devendo-se controlar o aparecimento de possível infecção secundária (Ellenhorn & Barceloux, 1988; Schvartsman, 1979).

segunda-feira, 4 de fevereiro de 2008

ARNICA DO MATO


ARNICA DO MATONome científico: Solidago microglossa De Candolle, AsteraceaeComo Funciona: Os flavonóides presentes na ARNICA DO MATO têm ação antioxidante devido à interação com as proteínas. A albumina, proteína mais abundante do plasma sanguíneo, tem ação antioxidante, que é aumentada em decorrência da sua ligação ao flavonóide quercetina, diminuindo com isto a formação de processos inflamatórios.(TOLEDO DE O, T et al, 2003).
Indicação: Uso oral: Antiinflamatório e descongestionante.Uso externo: Contusões, hematomas, distensões musculares, edemas, acne e furúnculos.Apresentação: Medicamento Fitoterápico em tintura de 100ml e cápsulas com 50 unidades.
Quando não utilizá-lo: Em caso de hipersensibilidade; para gestantes e lactantes. A tintura, por conter álcool, não administrar para crianças e pessoas sensíveis ao álcool.